quinta-feira, 21 de junho de 2012

REFLEXÃO DO DIA - É POSSÍVEL SER BOM



Há no mundo pessoas cuja bondade causa encantamento geral.

São exemplos: madre Teresa de Calcutá, irmã Dulce, Francisco Cândido Xavier, dentre outros.

Não há nada como a grandeza alheia para fazer a criatura perceber a própria pequenez.

Assim, o altruísmo dessas grandes almas torna as pessoas conscientes da necessidade de burilarem o próprio caráter.

Ao mesmo tempo, exemplos de virtudes tão transcendentes parecem demasiado longínquos às criaturas comuns.

Realmente, ninguém vira missionário do amor de um momento para outro.

Ocorre que o bem possui infinitas formas.

Não é necessário ser sublime para ser bom.

As virtudes são conquistas graduais do espírito, que lentamente as incorpora em seu modo de ser.

A criatura aprende a amar em um círculo restrito, composto de familiares e amigos.

Paulatinamente, ela expande o sentimento, que por fim abarca a humanidade toda.

Jesus é o perfeito exemplo do amor universal.

Malgrado as fissuras morais que ainda caracterizam a humanidade, ele nos ama profundamente.

Ainda estamos muito longe de tão sublime sentimento.

Mas em algum momento é preciso que nos decidamos pelo bem.

A vaidade faz com que o homem vincule a idéia de virtude a atos retumbantes.

Ele imagina que somente assim todos perceberiam o seu valor e o admirariam.

Nessa ótica, pequenas coisas não teriam qualquer valor.

Mas é a soma de diminutos esforços que conduz a um grande resultado.

Ademais, a felicidade, que constitui a meta real da humanidade, não se identifica com a aclamação pública.

Esse sentimento de plenitude relaciona-se com a paz de quem possui a consciência tranqüila.

Ante a exortação do cristo: "amai-vos", torna-se evidente nosso dever de colaboração mútua.

Somente quem procura auxiliar o progresso geral realiza sua missão na terra.

E não há como viver em paz traindo o próprio destino.

Na verdade, todos no mundo têm oportunidade de ser úteis.

Apenas o egoísmo impede a prática do bem.

Talvez ainda não tenhamos estofo moral para atos de genuíno desprendimento.

Quiçá, dedicar a vida ao bem coletivo ainda não esteja ao nosso alcance.

Mas podemos fazer o bem em nosso restrito círculo de atuação.

Embora certas atitudes sejam singelas, elas constituem os primeiros passos na direção ao sumo bem.

Por exemplo, ser bom pai, filho ou irmão.

Não é preciso ostentar virtudes angelicais para tratar bem os subordinados, para ser um bom profissional.

A gentileza com o próximo, qualquer que seja a sua situação, não demanda grande esforço.

Ser pontual, honesto e confiável também nada tem de excepcional.

Contudo, tais características são preciosas na vida em sociedade.

Imagine-se um ambiente composto exclusivamente de seres gentis, íntegros e cumpridores de seus deveres.

Não é difícil conceber o quão prazeroso seria viver nele.

O clima psíquico da terra compõe-se da vibração de todas as pessoas que a ela se vinculam.

Está em nossas mãos colaborar para que nosso planeta gradualmente se converta em um paraíso.

Para tal, não são necessários atos grandiosos.

Basta fazermos o bem na medida de nossas possibilidades.

Pensemos nisso.


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quarta-feira, 20 de junho de 2012

REFLEXÃO DO DIA - O EGOISMO DAS NOSSAS VIDAS








Egoísmo é descrito como das mais terríveis enfermidades da alma e o maior obstáculo ao melhoramento social.

É a persistência em nós desse individualismo feroz que caracteriza o animal, como vestígio do estado de inferioridade.

Quase sempre, quando se menciona o egoísmo, nos vêm à mente os que acumulam grandes riquezas e a quem nada de material falta.

São vistos em manchetes constantes, em viagens internacionais, festas elegantes, banquetes luxuosos, iates e aviões particulares.

Ou então cogita-se das nações civilizadas, excessivamente ricas que tanto têm e não repartem com as nações pobres.

Essa é a nossa visão. Mas, convenhamos, um tanto distorcida. Se pensarmos bem, acabaremos por descobrir que todos somos um pouco ou um tanto egoístas.

Observemos no lar como funcionam as coisas. Levantamo-nos da mesa e não nos preocupamos em retirar o nosso prato e talheres, ou sequer recolocar a cadeira no lugar.

Quando nos vamos servir, não pensamos em divisão, mas em encher e muito o nosso prato.

Quando nos dispomos a assistir televisão, é tal o egoísmo que sequer cogitamos de combinar uma espécie de escala para que cada componente da família escolha, em um dia, a programação de sua eleição e juntos assistamos ora um, ora outro programa, a todos satisfazendo.

Nosso egoísmo é tamanho que preferimos logo ter uma televisão para cada um, em seu próprio quarto, para nunca ter que ceder ou deixar de ter atendida a sua vontade.

Quando andamos pelas ruas, em dias de chuva, somos tão egoístas que, mesmo estando com o guarda-chuva, desejamos andar debaixo das marquises, em vez de deixá-las para aqueles que foram apanhados desprevenidos pela intempérie.

Quando tomamos o coletivo para os deslocamentos urbanos, nosso egoísmo é tão grande que nem olhamos para o lado, a fim de não descobrirmos que alguém idoso, ou com criança ao colo ou deficiente, precisaria muito mais do que nós do assento em que nos acomodamos.

E pensamos tanto em nós mesmos, que nem esperamos que os passageiros desçam do ônibus e já vamos entrando, empurrando.

Que importa se os demais precisam sair? Nós desejamos entrar e logo, às pressas, para conseguirmos um lugar para sentar.

No ambiente de trabalho, fala alto também o egoísmo. Quando alguém nos deve substituir durante um período de férias, preferimos não ensinar tudo ao substituto, para que ele, por sua dedicação e competência, não venha a suplantar-nos e nós acabemos sobrando.

Em matéria religiosa, não somos diferentes. Cada qual deseja ter a exclusividade da verdade, do conhecimento e merecer, por isso, o reino dos céus.

Quantos nos afirmamos os exclusivos filhos de Deus, esquecidos de que Deus é um só. O único Criador. De todos. De tudo. E com o mesmo amor que nos ama, ama a todos os demais.

* * *

Aquele que não simplesmente aproveita o trabalho já encetado por outros mas, ao contrário, sabe cooperar, espalha ao redor de si tudo que tem de bom e se sente mais feliz.

Está consciente de ser um membro útil à sociedade. Interessa-lhe tudo o que se realiza no mundo, tudo o que é grande e belo sensibiliza-o e comove.

Sua alma vibra em harmonia com todos os Espíritos esclarecidos e generosos e em pé, como campeão ou como soldado, está pronto a participar de todos os grandes trabalhos, a penetrar em novos caminhos, a fecundar o patrimônio comum da Humanidade.


Pensemos nisso!


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segunda-feira, 18 de junho de 2012

REFLEXÃO DO DIA - EXPLOSÕES NA INTIMIDADE



Na agitação dos dias atuais as criaturas se assoberbam e angustiam, permitindo-se a depressão e o desespero.

As manchetes que chegam de além mar não são menos desconfortantes do que as que temos por aqui.

Se o assunto é o desemprego, as notícias surgem de todos os continentes. Se é a violência, eclodem do Globo inteiro. Se é a desvalorização da vida, os fatos se generalizam.

Alguns pensam que é o final dos tempos, profetizado no Apocalipse.

Outros pensam que é a decadência total do gênero humano.

E, para maior desespero, aventa-se a possibilidade de uma guerra bacteriológica, tendo por palco o velho mundo, berço das civilizações.

Tudo isso é preocupante, não podemos negar. E não há dúvida de que as ameaças de bombas e explosões espalham o terror e o medo.

Entretanto, esse é o momento de meditarmos maduramente e observar de modo mais claro a situação, começando por nossa própria intimidade.

Preocupados com as circunstâncias externas, não nos damos conta de que as bombas mais tenebrosas e as explosões mais destruidoras são as que se dão na vida diária, quando o homem se converte em chacal do próprio homem.

Lançam-se bombas de indiferença e surgem explosões de frieza que soterram as nobres iniciativas, petrificando os melhores sentimentos que brotam na alma.

Montam-se bombas de vaidade e aparecem explosões de mágoas, capazes de infernar corações, destroçando as fontes generosas da vida.

Enxameiam as bombas de exploração alheia, propiciando condições para as explosões de miséria e carência, desarticuladoras do progresso.

Arrebentam-se bombas de ódios inomináveis, gerando explosões de revolta e rebeldia, danificando os ensaios de fraternidade e desmantelando entendimentos felizes, por fomentar a virulência das vinganças cruéis.

Estrondeiam bombas de maledicência e intriga, verificando-se explosões de agressão e violência que levam o indivíduo ao desequilíbrio e à loucura .

Instalam-se bombas de malquerença com explosões de intolerância e irritação, geradoras de peste que enferma as íntimas tecelagens da alma.

Forjam-se bombas de orgulho e cobiça, luxúria e lascívia, articulando explosões que rebaixam o caráter, envenenam o processo da vida sócio-moral dos indivíduos, que perdem excelentes oportunidades de bem conduzir as próprias vidas.

Assim pensando, concluiremos que toda ação desnorteadora que a individualidade impõe ao seu circuito social, se transformará em parcela de guerra, de destruição, de negativismo, somada às ondas mentais caracterizadas pela perturbação, alimentando escuridão em toda parte.


***


Mais do que nunca, o homem moderno precisa identificar-se com Deus, a fim de serenar seu mundo íntimo, de educar-se ética e moralmente, exercitando compreensão e respeito por si mesmo e pelo seu semelhante, seguindo decidido na escalada da luz.

É imperioso que construamos um mundo glorificado pela paz e pelo amor que tanto almejamos, começando nas províncias da própria alma, buscando nosso encontro e identificação com o espírito do Cristo.



Pensemos nisso!


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Louro Santos & Victor Santos em Petrolina

Em pé: Fernanda, Wedja, Victor, Louro, Natália e Paula
Agachados: Luiz e Léo Lima

Estive neste ultimo final de semana acompanhando os amigos Louro Santos & Victor Santos na cidade de Petrolina-PE

A convite da dupla viajamos 750 km no ônibus da banda.

Pense numa aventura rsrsrs

Foi bom demais!

Obrigado pelo convite meus amigos e sucesso!