A Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco, AMAPE, é contra ao projeto de lei 1.173/2020, de autoria do deputado estadual Claudiano Martins Filho (Progressitas), que obriga a instalação de barreiras de proteção em táxis, ônibus e veículos de aplicativos.
De acordo com a entidade, o projeto nasce há mais de três meses após o início da pandemia causada pelo Novo Coronavírus, sendo considerado pela entidade fora de hora e oneroso.
Segundo o presidente da entidade, Thiago Silva, a proposta vai trazer mais uma despesa para o motorista, que vem sofrendo há 4 anos com as baixas tarifas praticadas pelas empresas de aplicativos. “A demanda caiu da origem de 90% e as corridas tem o valor muito baixo. A receita tem diminuído dia após dia. Então, qualquer tipo de despesa que venha a onerar ainda mais o bolso do motorista, faz com que essa conta não feche”.
Ainda de acordo com Silva, o legislativo e o executivo deveriam ter se preocupado com os motoristas de aplicativos, desde o início da pandemia. “Mandamos ofício para o Governo do Estado e para a Prefeitura do Recife, através da CTTU, solicitando máscaras, álcool em gel e cestas básicas. Sequer deram resposta”, disse.
Uma consulta pública está sendo feita no site da ALEPE e a grande maioria das pessoas que já votaram, consideram o projeto “desnecessário e oneroso”. A votação está disponível no endereço: http://www.alepe.pe.gov.br/enquetes/