terça-feira, 4 de junho de 2019

Ex-advogado de mulher que acusa Neymar de estupro explica encontro com pai do jogador

Foto: AFP


O ex-advogado da mulher que acusa de estupro o jogador Neymar, José Edgard Bueno  enviou carta a imprensa detalhando o encontro que teve na residência da família Silva Santos em 29 de maio e falou em "armadilha com o objetivo de criar um álibi para o seu protegido" de Neymar Pai, que, segundo o advogado, teria o convidado.
"Digno de nota o absurdo de uma reunião entre advogados ser referida, de maneira torpe, como tentativa de extorsão, ainda mais quando essa reunião só se realizou dado o convite feito pelos representantes de Neymar Júnior. Isso só demonstra que os representantes de Neymar Júnior, sabendo dos fatos, orquestraram verdadeira armadilha com o objetivo de criar um álibi para o seu protegido, em prejuízo da vítima e de seus antigos patronos", pontua José Edgard.
O advogado ainda diz que deixou a defesa da mulher que acusa Neymar a partir do momento em que ela prefere a acusação de estupro na esfera criminal, mudando uma linha inicial relatada por ele.
"A ex-contratante nos contratou para zelar pela defesa dos seus interesses no caso envolvendo as agressões que, conforme seu relato, foram praticadas por Neymar dos Santos Júnior (Neymar Júnior) em Paris, no dia 15/05/2019. A ex-contratante estava ciente de que poderia procurar as autoridades policiais a qualquer momento. No entanto, sempre afirmou em diversas oportunidades que não queria o seu nome envolvido em escândalos midiáticos, que poderiam afetar o seu filho, inclusive, preferindo, como lhe garante a Constituição Federal e as leis pátrias, que as alegadas agressões fossem reparadas na esfera civil. Ou seja, que o agressor fosse contatado pelo nosso escritório para arcar com suas despesas médicas, de tratamento psicológico e, ainda, reparasse civilmente os danos que lhe foram causados. Considerando sua pretensão de reparação civil pelas agressões já relatadas, iniciamos a tentativa de conciliação com a parte contrária, de forma ética e transparente. Orientamos a ex-contratante a realizar laudo particular que constatasse as lesões sofridas. Esse laudo foi realizado após consulta médica. O que se buscava era que Neymar Júnior reconhecesse as agressões praticadas, bem como a necessidade de amparar a ex contratante psicologicamente (arcando com o respectivo tratamento) e também fizesse a devida compensação pela violência perpetrada. Fizemos o primeiro contato com os representantes de Neymar Junior, por intermédio de uma reunião realizada em 29/05/2019. Esses representantes negaram qualquer possibilidade de acordo. Isso foi prontamente comunicado à ex-contratante. Logo, até aquele momento, todas as providências que nos foram demandadas foram tomadas de forma ética e legal. Todavia, a partir de 31/05/2019, dada sua frustração, a ex contratante tomou decisões à revelia de seus patronos. Esse fato fez com que renunciássemos ao nosso mandato em 01/06/2019, em mensagem dirigida à ex contratante. Esses são os fatos", se defendeu Bueno, em carta assinada ainda por seus sócios, Francis Ted Fernandes e André Castello Branco Colloto.

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