segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Índia proíbe cigarros eletrônicos no país; EUA estudam restrição aos modelos com sabores


O país asiático é o segundo maior consumidor de produtos de tabaco no mundo. As estimativas indicam pelo menos 106 milhões de fumantes no país.

De acordo com o governo indiano, a decisão de proibir os cigarros eletrônicos foi tomada levando em consideração o impacto que eles têm na juventude, principalmente porque está na moda experimentá-los.

Fica proibido, na Índia, produzir, importar ou exportar, transportar, armazenar e vender cigarros eletrônicos.
Vale lembrar que, diferente dos cigarros tradicionais, que queimam por combustão, os eletrônicos usam a vaporização.
O equipamento, que usa uma bateria, evapora uma mistura química que leva álcool, água, glicerina, essências de aromas e sabores e também nicotina.

Seus males à saúde, no entanto, ainda não são totalmente conhecidos e eles estão na mira das autoridades de saúde de todo o mundo.
Recentemente, os Estados Unidos comunicaram que há, no país, 530 casos, alguns já confirmados e outros prováveis, de pessoas com doenças pulmonares graves relacionadas a cigarros eletrônicos, além de sete óbitos.

A agência reguladora de saúde do país, conhecida pela sigla FDA, está investigando mais de 150 produtos do tipo e estuda a possibilidade de proibir, em todo o país, os cigarros eletrônicos com sabores, os preferidos pelos mais jovens.
Nova York e Michigan já se adiantaram à decisão federal e proibiram, pior um período de 90 dias, a venda de cigarros eletrônicos com sabores em seus territórios.

Já aqui no Brasil, todo o tipo de cigarro eletrônico tem a comercialização e a publicidade proibidas pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

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