Foto: Bernardo Dantas / D.A. Press |
Proposta sedutora de um investidor parceiro do Corinthians mexeu com a cabeça do garoto no dia anterior, quando ele sequer treinou com os demais companheiros. Na segunda-feira, Gilberto deixou o clube apressado e sem falar com a imprensa. Menos de 24 horas depois, já estava de volta ao Arruda. Pela manhã, trabalhou fisicamente na academia do clube. À tarde, no foco das atenções, participou normalmente do apronto final antes do jogão desta noite.
Ao tomarem conhecimento do respaldo jurídico em favor do Santa Cruz, Gilberto e seu empresário deram um passo atrás. O diretor de futebol tricolor Constantino Júnior explicou a situação. ´Nossa intenção foi apenas preservar os interesses do clube, não prejudicar o jogador. Fizemos Gilberto enxergar a importância de permanecer no Santa Cruz neste momento`, frisou. ´É preciso entender que a lei está do lado do nosso lado. Se um clube deixa de depositar o FGTS de um atleta por três meses, por exemplo, ele tem todo direito de ir embora`, disse.
Uma alteração recente na Lei Pelé veio beneficiou o Santa Cruz. De acordo com o novo texto, validado desde o último dia 17, o clube formador tem a preferência para cobrir qualquer proposta. Assim, ao contrário do que imaginava o grupo parceiro do Corinthians, pagar os R$ 390 mil referentes à antiga multa rescisória do atacante não foi suficiente para viabilizar o acerto.
Agora precavido depois de toda polêmica, os dirigentes corais formalizaram uma proposta de renovação de contrato na Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Os valores ainda não foram definidos, mas o diretor Albertino dos Anjos garante que Gilberto receberá novo salário a partir do próximo mês.
Da redação do DIARIO DE PERNAMBUCO
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