sábado, 2 de abril de 2011

Polícia prende suspeito e desvenda assassinato do professor da UFPE

Imagem: Polícia Civil/Divulgação
A polícia prendeu, nesta sexta-feira (1º), um dos três suspeitos de assassinar o professor Élio Meneses Pacheco, de 47 anos. Segundo a delegada Gleide Ângelo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o piscineiro Mário Pereira dos Santos, conhecido como Gu, foi localizado após uma denúncia anonima, contando o possível envolvimento dele com o crime.

O professor conheceu Mário porque estava procurando uma casa com piscina para comprar e que o imóvel fosse no bairro do Cordeiro, onde já morava. Por isso, o piscineiro fez uma ligação para o professor e marcaram um encontro. No entanto, o chefe do Departamento de Eletrônica e Sistemas da UFPE nem desconfiou das intenções de Mário.

O piscineiro estava interessado em roubar o carro do professor. Um amigo de Mário, José Edenilson dos Santos, 19 anos, conhecido como Matuto, disse estar precisando de um veículo para um esquema criminoso. Logo o piscineiro falou sobre o professor. Eles ainda contaram com a participação de um adolescente 16 anos.

Segundo a polícia, Mário telefonou para o professor para o atrair. Quando o docente iria sair do prédio com o carro, o trio o rendeu. Eles subiram até o apartamento do professor, pegaram uma mala e começaram a colocar vários pertences de Élio.

Segundo a delegada, a princípio, a ideia era levar o carro e a mala. O professor seria deixado trancado no apartamento. Mas os criminosos começaram a discutir, pois Élio tinha visto os rostos deles e conhecia Mário. A partir de então, Matuto passou a dizer que era preciso matar o professor.

Com medo do professor chamar a polícia, o trio colocou o Élio na mala carro. Os três seguiram até a casa de Matuto, onde continuaram discutindo sobre matar ou não o docente. Após decidirem, eles colocaram o docente a mais uma vez no porta-malas e partiram para o bairro da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes. Durante o depoimento, Mário disse que em momento algum o professor foi agredido fisicamente.

Já na Muribeca, segundo o piscineiro, Matuto disparou o tiro fatal na cabeça do professor. Depois, o corpo do docente foi jogado em um matagal.

Após o assassinato, o trio seguiu de volta ao bairro do Cordeiro, onde todos eles moram. Pararam em um posto de gasolina e compraram R$ 1,20 de combustível. O adolescente ficou no local, enquanto Mário e Matuto seguiram para uma rua que fica próxima da casa deles. Lá, incendiaram o carro do professor, com seus documentos.

Após a denúncia anonima, revelando a possível participação do piscineiro, a polícia conseguiu prendê-lo. Matuto e o adolescente estão sendo procurados. A arma do crime foi encontrada na casa de Matuto. De acordo com a polícia, o menor de idade chegou a telefonar para avisar a mãe dizendo que estava fugindo com Matuto.



Da redação do DIARIO DE PERNAMBUCO.

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